Podemos encontrar em vários livros, enciclopédias e até mesmo sites da internet diversas interpretações sobre como se deu a independência das colônias americanas. Neste trabalho destacaremos as interpretações que foram publicadas pela “revista de História”, escrita por Maria Elisa Noronha de Sá Mäder, e também as interpretações de Gilberto Cotrim. 1) Em uma das interpretações citadas na revista de Maria Elisa, é enfatizado que a invasão de Napoleão sobre a Península Ibérica em 1807 foi um dos motivos percussores dos movimentos de independência, pois foi algo que afetou diversos locais como Portugal, onde a invasão ocasionou a mudança da família real para o Brasil e a Espanha, que com a deposição do rei Fernando VII, nas colônias começou a surgir novos conceitos e projetos na tentativa de dar sentido às situações então vivenciadas. Com isso os movimentos de independência começaram a se manifestar com uma velocidade impressionante para a época, que a comunicação não era algo tão fácil como hoje em dia. 2) Outro fato que podemos citar foi a difícil situação dos chapetones, que mesmo no topo da sociedade colonial desempenhavam um papel secundário em termos de privilégios, acesso à riqueza, aos monopólios, e as decisões políticas, se comparado ao papel dos espanhóis peninsulares. 3) E também durante a segunda metade do século XVIII, o mundo espanhol mudou muito, durante os reinados de Carlos III e Carlos IV, a ideia de liberdade e igualdade cresceu muito. Com isso as ideias da Espanha manter sua hegemonia política, aumentou o descontentamento da população crioula. 4) Outras interpretações colocam que os movimentos foram apenas um processo para que os colonos tomassem o poder que eles consideravam ser deles por direito. Isto ocorreu porque os colonos eram excluídos de cargos administrativos, causando certa revolta. 5) O que impulsionou também os movimentos foi a crise do absolutismo, que afetava o mundo europeu e foi o que caracterizou a ocorrência da