relações humanas

Texto base: O movimento de Relações Humanas, F.C.P. Mota O estudo das ciências comportamentais se dá na obra de Freud, que diz que “o indivíduo nasce completamente equipado de determinadas tendências biológicas, para a satisfação das quais recorre a outros indivíduos. Assim, os outros indivíduos constituem apenas meios para o atingimento de determinados fins de cada um”. Segundo o freudismo havia uma dicotomia entre homem e sociedade, ou seja, o homem seria naturalmente anti-social e dominado pelos instintos e à sociedade caberia a repressão dos instintos humanos através da socialização. Apesar de esse ponto de vista estar ultrapassado atualmente, na época em que foi formulado era algo completamente revolucionário. Hoje em dia falamos em dois níveis de personalidade:
1- Personalidade central: formada durante o processo de socialização do indivíduo.
2- Personalidade periférica: formada através do contato e participação do indivíduo no grupo primário.
Apesar de haverem escritos anteriores, como os de Mary Follet, a grande figura da Escola de Relações Humanas foi Elton Mayo, pesquisador de Harvard no experimento de Hawthorne.
As teorias de Mayo se opunham, ainda que indiretamente, às clássicas, que vigoravam na época. As interpretações do autor em pauta sobre as teorias clássicas ficaram conhecidas como “Hipóteses do Populacho” e estão fundamentadas em três itens:
1- A sociedade natural constitui uma horda de indivíduos.
2- Todo individuo age de forma calculada a fim de assegurar sua preservação e seus próprios interesses.
3- Todo individuo pensa logicamente, utilizando ao máximo suas faculdades, para a consecução de seus objetivos.
Um dos aspectos principais da teoria de Elton é a mudança de conceito do Homo Economicus, das teorias clássicas, para o de Homo Social. O Homo social tem três características:
1- Seu comportamento não pode ser reduzido a esquemas simples e mecanicistas.
2- É condicionado pelo sistema social e pelas demandas de ordem