Relações entre o trabalho do psicólogo de grupo com os construtos fenomenológicos de Ser e Ente

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Associe o trabalho de um psicólogo de grupos com as noções fenomenológicas de Ser e Ente: Tomando por base as ideias trazidas por uma profissional de psicologia atuante em grupos, o terapeuta deve atuar na promoção de saúde do grupo ao qual está integrado e na prevenção às situações de risco. Mas essa posição não é, de forma alguma, dependente apenas da atuação do profissional de psicologia, pois essa prática não está vinculada a um saber-fazer, não é algo que tenha um roteiro definido ou uma técnica que garanta o sucesso da intervenção psicológica. A psicologia lida com subjetividades, com individualidades e, por isso, está assentada em um fazer-saber, onde o terapeuta vai se tornar um provocador dos integrantes para que a dinâmica do grupo se revele, ou seja, o saber da psicologia se apresenta como um espaço de fluidez, possibilitando modificações, transformações e encontros de singularidades. Mas deve-se levar em consideração, ainda, que há um abismo entre o saber acadêmico que é encontrado na graduação, nos livros e artigos e nas pesquisas que são divulgadas e a realidade vivenciada na prática do psicólogo (ANDRADE E ROMAGNOLI, 2010). É nesse abismo que encontra-se o profissional de psicologia quando se insere nas terapias grupais, pois deve ser capaz de construir uma ponte entre o saber adquirido em sua formação e as demandas trazidas pelos sujeitos que compões o grupo e, a partir daí, conseguir dar vazão aos rumos e trajetórias que o grupo decidir tomar. “A Psicologia, assim, no nosso entender, pode tornar-se uma prática libertária capaz de habitar lugares ainda desconhecidos, de se inserir em novos campos de forma crítica e inventiva” (ANDRADE & ROMAGNOLI, 2010, p. 616). No sentido que aqui se apresenta a noção de grupo, onde o grupo possui sua dinâmica própria e não apenas partes isoladas de seus componentes, podemos fazer uma aproximação com as idéias fenomenológicas-existencias, calcadas no pensamento heideggeriano onde o sujeito não se apresenta

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