Relações durante o final da guerra fria com a aplicação das políticas neoliberais
O neoliberalismo é uma nova forma de conceber o antigo liberalismo e surge logo depois da II Guerra Mundial em países da Europa e da América do Norte, onde imperava o capitalismo. O neoliberalismo reage contra as teorias e as políticas que conceituavam o Estado como interventor e promotor do bem estar comum, conforme se notava depois da Grande Depressão, no continente europeu em países de ideologia socialdemocrata ou eurocomunistas, que garantiam ao cidadão, desde o seu nascimento até a sua morte, bens e serviços necessários à sua vida, à sua cidadania. O neoliberalismo, por sua vez, defende uma abertura indiscriminada dos mercados nacionais e internacionais, investindo, com determinação, contra qualquer presença do Estado nas relações econômicas e políticas, como se isto fosse uma ameaça às liberdades. Para os teóricos neoliberais a economia é o eixo principal das novas relações e tudo deve ser subordinado ao mercado; desafiando o consenso geral eles afirmavam que as desigualdades era um valor positivo para as sociedades ocidentais (ANDERSON, 1996).
O final da II Guerra Mundial revelaria, no contexto econômico, militar e político, o surgimento de duas grandes nações (superpotências) Os Estados Unidos da América do Norte, liderando os países capitalistas filiados à OTAN, e a antiga URSS liderando os países socialistas filiados ao Pacto de Varsóvia. Nesses anos o mundo viveu momentos de grande tensão, pela constante ameaça de conflito entre esses dois blocos. Para garantirem a supremacia de forças militares, houve uma corrida de armamento nuclear e a busca de tecnologia que pudesse garantir a destruição dos rivais, no caso de uma possível guerra mundial. Como as superpotências não se arriscavam a um confronto direto preferiam incentivar as guerras em outros países como Líbano, Irã, Iraque, Coréia do Norte e do Sul.
O fim da Guerra Fria acontece a partir