Relações de Trabalho e Recursos Humanos em busca de identidade
Relações de Trabalho e Recursos Humanos em busca de identidade O texto aborda reflexões sobre relações de trabalho e política de recursos humanos. A professora Rosa Maria Fisher em 1987, impulsionou várias reflexões sobre esses assuntos e o autor Allan Claudius Queiroz Barbosa debate sobre esses mesmos assuntos, mais em um época diferente. O argumento central do texto é o esvaziamento da instância relações de trabalho que contribui para que a área de recursos humanos agravasse uma crise de identidade. Isso aconteceu, de modo geral, pelas extraordinárias e rápidas transformações no espaço produtivo, que alteraram a dinâmica social e de seus autores. Na construção do argumento, o autor se pergunta quais seriam as fortes pressões que a área de recursos humanos sofreu e vem sofrendo.
No primeiro argumento diz que os recursos humanos são pressionados pelo o Estado, o autor faz uma contextualização por entre Estado mínimo, do qual a partir da ascensão conservadora na Inglaterra e da hegemonia republicana nos Estados Unidos nos anos 1980 que passou a fazer parte do discurso e das práticas de governos ao redor do mundo. Acrescenta também a queda do Muro de Berlim, a derrocada do chamado “socialismo de caserna”, e a crise no modo de produção taylorismo-fordismo. Toda essa discussão trouxe em pauta a mudança na gestão como um todo, inclusive na gestão de recursos humanos. Hoje o gerenciamento cotidiano e de longo prazo dos recursos humanos nas organizações passou a ser visto como um importante diferencial para alcançar os objetivos organizacionais. Os recursos humanos também foram pressionados pelas empresas e sindicatos. Os sindicatos tinham a função de representar os interesses, mais com a crise derivada dessas representações de interesses esses sindicatos se reduziram. Começaram a ter mudanças na visão que as empresas tem