Relações Civis e Militares

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Relações civis-militares na divisão de atribuições para condução da política de defesa
As relações civis – militares na condução da política de defesa brasileira é um tópico relativamente recente no Brasil. Desde o lançamento da PND no governo de Fernando Henrique Cardoso em 1996, é muito debatida a questão sobre a abrangência da Política Nacional de Defesa dentro do país. Mesmo após a publicação de seu equivalente no governo de Luís Inácio Lula da Silva, ainda há um forte debate sobre o assunto a partir de duas visões que se criaram: a civil e a militar.
Alguns autores como (DARC COSTA, 1999) possuem o pensamento de que a construção e planejamento de defesa dentro de um país estariam acima de qualquer outro, tendo como órgão central o Ministério da Defesa (MD). É consenso da maioria que civis e militares possuem papéis importantes na elaboração das políticas de defesa.
Um Estado vive em constante situação de conflito, sendo assim, procura sempre assegurar sua soberania interna e minimizar ameaças externas através da criação de políticas públicas e de defesa. A Segurança Nacional só pode ser entendida como um problema político quando entendemos qual é a natureza das ameaças e a vulnerabilidade do objeto ao qual a ameaça foi dirigida. A diferença entre vulnerabilidade e ameaça é fundamental para a divisão dentro de uma política de segurança nacional, pois segundo (GOLDMAN, 1982, 64), “um Estado procura reduzir suas inseguranças através da diminuição de suas vulnerabilidades ou enfraquecendo as fontes de ameaças”. Segundo Mohammed Ayoob ( apud RUDZIT, 1992, p.7), considera que “a dimensão internacional do que é a segurança está inseparavelmente interligada ao processo de formação de cada Estado”. Sendo assim, isso é o que define a problemática de segurança de cada país. Enquanto isso autores como Chung-in Moon e Esward Azar (1998), Jaggers (1992), possuem definições semelhantes, onde dizem que o nível de segurança de um Estado está intimamente ligado ao grau

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