Relação mãe-bebê
Matrícula: 2011160394-3
PSI 952
Como se dá a relação mãe-bebê segundo Melanie Klein, Winnicott e Bion?
Melanie Klein
De acordo com Klein, o bebê tem uma posição uma depressiva, esquizo-paranóide e uma vida cheia de fantasias. Descobriu que os sofrimentos começam a partir do início da vida, onde começa o psiquismo, originando também as patologias mentais. Dessa forma, ela descreve como os objetos internos, interagem com os externos através de projeção e introjeção. Essa comunicação pode ser correspondente ou não, ou seja, pode ajudá-lo a desenvolver-se. Segundo Melanie, a organização começa na posição esquizo-paranóide, ou angústia persecutória, sendo assim, as frustações começam desde a hora do parto e termina nos mecanismos de defesa que o ego joga para se proteger. Eles podem ter a dissociação, a identificação projetiva, a introjeção e a negação. A evolução do psiquismo acontece durante esse processo, onde a criança introjeta objetos bons e maus respectivamente, e essa dinâmica avança para diminuir a angústia persecutória através do fortalecimento do ego pelo objeto bom. Esse acontecimento leva para a posição depressiva que predomina a angústia persecutória. O objetivo principal do ego é proteger e preservar seus objetos internos e externos.
Winnicott Winnicott descreve que na relação da mãe e seu bebê existe uma união muito profunda, onde as necessidades do bebê são de esperar o objeto para derramar suas angústias. Winnicott possui uma visão das relações de objeto em que o papel do ambiente é decisivo, acreditando ainda em três espaços físicos: O interno, o externo e o transicional, ou seja, o ambiente fazendo parte importante na determinação do psiquismo precoce. De acordo com winnicott, a criança nasce indefesa, com a mente desorganizada para todos os estímulos , então a mãe funciona como “ego auxiliar” através do ato físico de sustentar a criança nos braços ou com cuidados, onde vão desenvolver