relaçao mae bebe psicologia
Da Díade à Tríade
Díade-Relação da mãe com o bébé.
Tríade-Relação da mãe e do pai com o bébé. Desenvolvimento socioafetivo
Relação mãe-bebé
Desenvolvimento socioafetivo
Relação pai-bebé
Hospitalismo
Em consequência de um internamento prolongado em instituições como por exemplo hospitais as crianças desenvolvem perturbações físicas e psíquicas devido á privação da convivência com os pais.
Nos primeiros tempos de vida, reconhecidamente decisivos para a formação de múltiplos aspectos da nossa personalidade, grande parte da aprendizagem da criança verifica-se no plano do desenvolvimento social e afectivo. Aquela aprende a interagir com os outros e forma laços afectivos e pessoais. O desenvolvimento e a socialização constituem processos que, desde o início da vida, dependem um do outro e não se dão separadamente.
Com o corte do cordão umbilical termina uma ligação física muito íntima em relação à mãe e começa e desenvolver-se uma ligação emocional e afectiva cuja qualidade terá forte impacto na adaptação à realidade, sobretudo no plano do relacionamento interpessoal. A mãe é, nos primeiros tempos de vida, o elemento central do universo social e afectivo da criança e aquele com o qual, habitualmente, estabelece uma vinculação bastante forte.
A relação mãe-bebé (ou entre uma figura materna e o recém-nascido) é a primeira forma de socialização e tem consequências duráveis e importantes do ponto de vista social e emocional. A vinculação é o laço afectivo especial que se desenvolve entre o bebé e a pessoa que dele cuida (normalmente a mãe é a primeira pessoa a cuidar do bebé) e que lhe dá segurança emocional e conforto.
Segundo Freud, o apego ou vinculação à mãe deriva do facto de ela estar associada à redução de necessidades e tensões fisiológicas como a fome, a sede e a dor. Segundo os behavioristas, a vinculação à mãe também deriva da satisfação das necessidades fisiológicas.