A música na relação mãe - bebé
O som na sua forma temporal nasce, vive e morre,pode ser expressivo pelos seus elementos.
A música é feita com sons organizados. O som faz parte do meio que nos rodeia, obsorvêmo-lo inconscientemente, desde o nascimento ou talvez antes. Provoca reacções profundas que fazem parte, talvez, de um passado biológico primitivo. Diz-se que trazemos em nós a memória do ritmo do coração materno e este batimento regular produz uma sensação de segurança e de bem estar-físico, fenónemo que se pode traduzir em termos musicais. A música é, assim, necessária não só depois do nascimento a importância do som e da música durante a vida fetal ( Gainza, 1996:48).
Segundo Verdeau- Paillés et al. (1995), sendo a “ musicalidad” ou o “sentido musical” um conjutno de aptidões para organizar operações mentais fora das estruturas lógicas da linguagem verbal, é necessário conhecer a fundamentação dos aspectos da estrutura e dos processos mentais existentes desde o nascimento,isto é, os processos percussores das capacidades musicais.
O Prof. Sir John Eccles tem posto em evidência as localizações cerebrais que intervêm aquando dos processos cognitivos e reactivos da expressão musical.
A música é uma linguagem não verbal é um meio único de comunicação . A música e o ritmo são verdadeiras linguagens que permitem comunicar e suprimir barreiras ( Verdeau- Paillés e Caladou, 1986:16).
Verdeau- Paillés e Kieffer ( 1994) considerando a música um importante meio de comunicação não-verbal, apresenta-se,por conseguinte como um fundamento de uma comunicação universal, nomeadamente, através da expressão corporal e gestual. Linguagem do corpo que pode dispensar a palavra, mas que utiliza todas as possibilidades