Relação escola x familia
Em um jogo claro de expectativas familiares, a interação entre pais e alunos só tende a contribuir na aprendizagem de seus filhos. Comprovado através de diversos estudos realizados, o simples fato de uma mãe sentar com seu filho, mesmo que esta mãe não saiba ler nem escrever, por exemplo, acaba estimulando seu filho a produzir mais e melhor.
De certa forma, faz todo sentido este estímulo, pois se você tem à quem mostrar o que você tanto se empenhou para realizar, com certeza é muito melhor do que ter que fazer sem o sentido de ser ao menos reconhecido.
Para que, de fato, esta interação ocorra, seja no acompanhamento das tarefas, na produção de trabalhos, na participação de reuniões de pais e mestres, no comparecimento ao dia a dia escolar, tentando orientar seus filhos da melhor maneira, a escola muitas vezes precisa intervir com programas de incentivo perante seus pais e alunos.
Porém, nem tudo são flores. Sei que na teoria é muito fácil falar que o pai precisa comparecer na reunião, ou sempre estar presente, mas ao mesmo tempo, a escola precisa se colocar no lado do pai e da mãe, que acordam cedo, precisam sair para trabalhar e alimentar seus filhos, garantir a tal sonhada qualidade de vida, cuidar da casa, resolver os problemas do trabalho, enfim.
Não é nem um pouco fácil a tarefa de “estar presente” na vida escolar de seus filhos. Porém, é necessário que haja o equilíbrio entre ambas as partes para que os alunos sejam beneficiados e os pais consigam conduzir suas vidas e tarefas, inclusive os próprios filhos.
A questão histórica não pode ser deixada de lado nesta relação pai x filho x escola. A educação como processo de sociabilização possui duas dimensões: social – que transmite uma herança cultural às