RELAÇÃO ENTRE A FÉ E A CIÊNCIA
PALOMA FONSECA RODRIGUES
RAPHAEL LUÍZ F. M. DE SOUZA
RELAÇÃO ENTRE A FÉ E A CIÊNCIA
Barra do Garças
11/2013
PALOMA FONSECA RODRIGUES
RAPHAEL LUIZ F. M. DE SOUZA
RELAÇÃO ENTRE A FÉ E A CIÊNCIA
Paper elaborado com o intuito de aprofundar a discussão existente a anos perante a dicotomia: fé e ciência.
Barra do Garças,
11/2013
Relação entre a Fé e a Ciência
O debate existente entre a fé e a ciência é algo que se arrasta pela história da humanidade. Na Idade Média a valorização da fé foi responsável por impedir a divulgação de conhecimentos científicos para a sociedade, posteriormente, a racionalidade se sobrepôs à fé cristã. Para o Dr. Augustus Nicodemus Lopes, chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, a fé trata da alma, do sobrenatural, do transcendente, de valores e conceitos acima da possibilidade padrão de verificação. A ciência, por sua vez, nada teria a ver com a fé, ou quando muito, teria um papel de desmistificação, explicando através das leis naturais aquilo que os religiosos acreditam que é a mão de Deus na história, na natureza e na realidade humana. Por essas diferenças há quem acredite não haver intersecções perante a dicotomia. Dentro do método científico, algo precisa ser detectável para que se comprove que é real, mas existem coisas que estão além disto. O método de separar o objeto a ser estudado do todo, requer que essa separação possa ser sempre feita o que funciona muito bem apenas no laboratório. É exatamente neste ponto que entra a fé. Porém, a própria ciência entra em contradição caso observemos o famoso experimento da dupla fenda de Young, realizada no ano de 1801 e repetida em 1961, onde se comprova que uma partícula ora se comporta como corpúsculo (algo físico) e ora como onda (vibração ou propagação ondulatória, não física). A problemática é a seguinte: ao tentarem observar o experimento