RELAÇÃO ENTRE OS MODELOS DE CADEIA DE VALOR DA SAÚDE E OS DIFERENTES MODELOS DE GESTÃO DE CADEIA DE VALOR
Anderson Goulart Meus, Bernardo Alfredo Scheffler, Carlos Alexandre Romani e Tiago Tellechea Pilar
1. INTRODUÇÃO
Com a necessidade de se manter uma organização de forma viável, Michael Porter estabeleceu, por volta de 1985 a teoria da cadeia de valor a qual se encaixa na maioria das empresas. A cadeia de valor consiste na relação e integração entre as atividades desempenhadas dentro de uma organização com o objetivo de proporcionar valor e margem de lucro na produção.
Conforme a tecnologia empresarial vem evoluindo, certos detalhes vão mudando, buscando sempre o melhor aproveitamento dos investimentos. Desta forma, se faz necessária uma atualização e adaptação da ideia inicial deste modelo.
Inúmeros textos baseados em cadeia de valor foram publicados no decorrer do processo evolutivo, sejam eles generalizando ou focando em certos ramos da economia. Um ramo interessante a ser estudado é o da saúde. A saúde pública requer um estudo objetivo da sua estrutura de gestão da cadeia de valor e da relação com seus consumidores. Visto que a saúde pública tem uma grande demanda organizacional, seja na questão de aquisição ou fabricação de infraestrutura, equipamentos e remédios bem como no atendimento aos pacientes.
Considerando que este é um assunto emergente que pode trazer benefícios no estudo de cadeias de valor no contexto da área da saúde. Isso pode ajudar no desenvolvimento de órgãos públicos, desde o planejamento de novas atividades até o gerenciamento e otimização de tarefas, desde as mais simples até as mais complexas. Com estes princípios, buscamos auxiliar no gerenciando das atividades e aumentando abrangência para a população.
2. OBJETIVO
Apresentar a cadeia de valor proposta por Michael Porter (1985), definir a partir deste modelo básico a cadeia de valor da saúde pública brasileira e de acordo com as divisões de gestão da cadeia de