Relação do modelo taylorista-fordista com o processo educacional
Atividade: atividade 2
Relação do modelo Taylorista-Fordista com o processo educacional
As teorias Taylorista e Fordista tinham como objetivos a ampliação da produção em um menor tempo, visando assim tornar mais eficiente a produção e conseqüentemente elevar ao máximo a produtividade e o lucro nas empresas. No Taylorismo o trabalho foi fragmentado, cada trabalhador tem uma atividade especifica, sendo que há a separação entre o trabalho intelectual e o manual. O monitoramento do trabalhador passou a ser pelo tempo de trabalho, surgindo assim a competição e ainda os que se sobressaíssem em tempo e produtividade eram premiados, pois assim os trabalhadores se dedicariam cada vez mais ao trabalho. Já no Fordismo destaca-se o sistema de produção em série, o trabalho dividido, repetitivo e continuo, buscando assim evitar o desperdício de tempo. No Fordismo então pode-se dizer que eram as máquinas que ditavam o ritmo do trabalho, tornando assim os trabalhadores seres alienados física e psicologicamente e ainda com baixa qualificação profissional, pois não tinham uma visão geral sobre todas as etapas de produção. Refletindo acerca do Taylorismo-Fordismo e relacionando-os a educação, percebe-se ainda hoje nas escolas e na gestão escolar, os reflexos destes, na fragmentação do ensino, na competição, na hierarquização e na organização das disciplinas. Portanto a influência dessas teorias geraram conceitos que precisam ser revistos, pois a escola precisa “produzir” sujeitos que saibam romper este processo excludente de maneira consciente e reflexiva. Com a crise do modelo Taylorista-Fordista de produção acaba-se exigindo outro perfil de trabalhador. Nesta fase, o desenvolvimento tecnológico impõe-se como importante instrumento de organização do trabalho, sem encobrir a centralidade do trabalho como organizador social, pelo contrario, se desenvolve sob diferentes formas, mais complexas e exploradas.