relação ambiente e osteoporose
O tecido ósseo humano possui três células principais, osteoblatos, osteoclastos e osteócitos, manter o equilíbrio entre essas três células é fundamental para que haja uma estrutura óssea saudável e para que sua estrutura forte seja capaz de absorver impacto e a carga que nosso corpo necessita para realizar suas funções. Além disso, pode-se observar que existem doenças em que este equilíbrio é afetado ,como por exemplo a osteoporose, doença que afeta cerca de dez milhões de brasileiros e que sofre forte influência de fatores ambientais. Dessa forma, é importante analisarmos o quanto estímulos ambientais estão interligados à osteoporose.
A osteoporose se trata de uma doença metabólica do tecido ósseo, caracterizada pela perda gradual de massa óssea ou densidade óssea ,com valor entre 1 a 2,5. Os ossos se tornam mais finos e porosos, o que os tornam mais fracos e suscetíveis a traumas e fraturas. Nesse contexto, há dois tipos principais de osteoporose, senil e da pós-menopausa. A osteoporose senil é lenta, depende da idade e tem como causa principal o mau funcionamento dos osteoblastos no processo de remodelação óssea. Já a osteoporose da pós-menopausa, quando há queda de hormônios estrógeno, se deve ao aumento do número de osteoclastos e cada um produz uma cavidade mais profunda, também há aumento da atividade dos osteoblastos que tentam corrigir o defeito mas não conseguem, caracterizando o remodelamento acelerado onde a atividade de reabsorção é maior e, no final de cada ciclo, haverá um declínio significativo de massa óssea.
Nesse sentido, existem fatores ambientais, relativos ao ambiente em que o indivíduo vive, que são considerados fatores de risco para o desenvolvimento da osteoporose. Representam fatores ambientais hábitos relacionados ao estilo de vida, à nutrição e ao tabagismo como por exemplo o álcool e o cigarro (inibidores da multiplicação dos osteoblasto), cafeína (aumenta excreção de