Relatório
A partir de 1750, começa a era da produção industrial, das máquinas e da energia a vapor. As construções definitivamente passam a ser voltadas à praticidade, rapidez e economia de tempo e dinheiro. Após a Revolução Industrial, as pontes passaram a ganhar o destaque que até então cabia às catedrais na arquitetura.
As pontes são estruturas antigas projetadas pelo homem. Foram criadas pela necessidade de se atravessar obstáculos, como rios ou vales, na tentativa de encontrar alimentos, abrigos e facilitar o transporte.
Modelos construídos em arco, utilizando o ferro, a partir de 1779, na Inglaterra eliminou a necessidade de utilizar balsas para cruzar rios, o que reduzia o custo da atividade industrial.
Na sociedade contemporânea, em meio a toda infraestrutura tecnológica aplicada à construção civil, é fácil chamar as pontes mais antigas de “primitivas”, mas não se podem menosprezar as reais circunstâncias em que essas pontes foram construídas. Mesmo sem os cálculos de engenharia e os testes de materiais usados atualmente, o raciocínio lógico das estruturas esteve presente na mente dos antigos construtores de pontes. Através do teste e do erro, construíram estruturas tão bem projetadas e sólidas que sobrevivem por séculos, até os dias atuais.
A competição para construção e teste de cargas em pontes feitas de macarrão é uma proposta de algumas universidades brasileiras para alunos de graduação em engenharia civil, com o intuito de motivá-los a empregar os conhecimentos e conceitos teóricos obtidos em sala de aula para uma situação prática. No contexto geral, através de análises e pesquisas, o desafio é demonstrar a construção do protótipo de uma ponte feita com macarrão, bem como o esboço do projeto, cálculos utilizados e o ensaio destrutivo a fim de verificar a de carga máxima suportada.