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Ebola: origem, transmissão e como o vírus age no corpo
Doença é um desafio para os médicos e cientistas que tentam combatê-la
O mundo enfrenta a pior epidemia de ebola da história, com mais de 8.300 casos e 4.000 mortes registradas na Guiné, Libéria e Serra Leoa, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). A doença, fatal em quase metade dos casos, é um desafio para os médicos e cientistas que tentam combatê-la. Após a manifestação dos sintomas, que pode levar entre dois e 21 dias, a infecção costuma matar em até dez dias.
O tratamento, atualmente, consiste na hidratação e manutenção dos níveis de sódio e potássio do organismo e, eventualmente, na ingestão de medicamentos experimentais. Se o sistema imunológico responde, e o paciente é curado, há indícios de que pode desenvolver resistência ao vírus. Saiba mais sobre a origem do ebola, sua transmissão e como o vírus age no corpo humano.

O virús

Até então desconhecido, o ebola causou a primeira epidemia registrada em 1976 no Sudão (284 casos e 151 mortes) e na República Democrática do Congo (318 casos e 280 mortes).
A teoria mais aceita afirma que ele infectou inicialmente os morcegos, foi transmitido a outros animais, como primatas antílopes, chegando ao homem.
O vírus não sofre mutações tão frequentes quanto outros, como o HIV, e os especialistas acreditam que, por isso, impedir uma infecção por ele não seja algo tão complexo, uma vez que os tratamentos adequados sejam desenvolvidos.
Transmissão
Na fase em que o paciente apresenta sintomas, suas secreções corporais, como suor, saliva, sêmen e sangue, assim como superfícies infectadas por esses fluidos, podem levar ao contágio, caso entrem em contato com mucosas (olhos, nariz, boca) ou feridas na pele.
O vírus não é transmitido pelo ar.
Incubação
O período de incubação, quando a pessoa está infectada, mas não desenvolveu a doença, pode durar de 2 a 21 dias. Na maior parte dos casos da epidemia atual, esse período tem sido de 4 a 10