Relatório

INTRODUÇÃO O presente trabalho teve como foco o estudo das marcas da oralidade na escrita. A fala é tida para Koch (1992) como não planejada, incompleta, pouco-elaborada por estar presa a situação enunciativa. Enquanto que a escrita é planejada, não-fragmentária e elaborada.
Perine (2004) considera que a fala adquire um caráter popular/coloquial enquanto que a escrita é mais rígida e menos espontânea. No entanto, para Marcuschi (2001) a fala e a escrita não se opõem, mas se completam e entre ambas há uma continuidade.

OBJETIVO O trabalho desenvolvido teve como objetivo mostrar que as marcas da oralidade caracterizam o autor em: grupo etário, gênero, status socioeconômico e grau de escolarização.
REVISÃO BIBLIOGRAFICA Este trabalho se baseia nas seguintes visões: a de Perine (2007), a qual diz que: “(...) há duas línguas no Brasil: uma que se escreve (e que recebe o nome de ‘português’); e outra que se fala (e que é tão desprezada que nem tem nome)” (p.100). E na sugestão de Lúzio (20--?) a qual sugere que: “(...) para se comunicar bem, o homem deve saber transformar idéias e sentimentos em palavras na forma e no momento adequado, compreendendo e fazendo-se compreender.” (p.5).

METODOLOGIA O trabalho foi realizado através de leituras de textos científicos em formato de pdf, disponibilizados na internet por revistas eletrônicas como Cielli Anais-ISSN 2177-6350.
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS O estudo confirmou que a língua falada assume um aspecto mais espontâneo do que a língua escrita. Constatou que o homem deve saber que forma utilizar para expressar seus sentimentos e idéias para comunicar-se bem.

Nos textos escritos, as marcas da oralidade se manifestam em menor ou maior grau. Essas podem se expressar, por exemplo, em: períodos mal estruturados, repetições de coisas já ditas, caráter intersubjetivo, gírias e expressões orais. Na manifestação das marcas da oralidade em textos didáticos é possível fazer a construção do autor,