Relatório Volumetria
PROFª GABRIELA HURTADO
TÉCNICAS DE VOLUMETRIA
CAMPO GRANDE
MAIO/2013
1. Introdução
Nos trabalhos de laboratório, as medidas de volume aproximadas são efetuadas rotineiramente em provetas graduadas e de um modo mais grosseiro, em béqueres em escala. As medidas volumétricas de precisão são realizadas utilizando aparelhos volumétricos precisos (balão volumétrico, pipetas volumétricas e graduadas, buretas).
Qualquer um desses instrumentos tem algumas informações importantes, tais como: volume máximo; graduação da escala; tolerância (limite máximo do erro); traço de referência; temperatura de calibração (geralmente, 20°C).
Os aparelhos utilizados para análise volumétrica, cuja medida requer precisão, podem ser classificados em duas categorias:
a) aparelhos calibrados para dar escoamento a determinados volumes, como pipetas e buretas;
b) aparelhos calibrados para conter um volume líquido, como balões volumétricos.
Entretanto, na análise dessas medidas pode haver erros devido a: ação da tensão superficial; dilatação e contração, provocadas pela variação de temperatura; calibração imperfeita do aparelho; erros de paralaxe.
Dentre todos os erros descritos, os erros de paralaxe são os mais comuns, que é na verdade a leitura errada do volume do líquido, produzindo acréscimos ou decréscimo no valor obtido. Para evitar cometer este tipo de erro, a leitura de um determinado volume de líquido deve ser feita na altura dos olhos, sempre pela parte inferior do menisco.
Para conhecimento das vidrarias, os balões volumétricos são balões de fundo chato e gargalo comprido, com rolhas esmerilhadas ou de polietileno e o traço de referência marcando o volume pelo qual o balão foi calibrado é gravado sobre a meia-altura do gargalo.
Já as pipetas, são divididas entre volumétricas, construídas para dar escoamento a um determinado líquido, e as graduadas, que possuem escalas