Relatório social
Em atenção à solicitação da Secretária de Promoção e Ação Social, Srª XXXXX, no dia 11/05/2012 foi realizada busca ativa na Av.das Flores, próximo ao semáforo, com a finalidade de retirar daquele local o senhor fulano de tal, oriundo da cidade de XXXXX, conforme declarações prestadas ao CRAS há algum tempo atrás, ocasião em que nos procurou espontaneamente.
Ressalto que quando o senhor fulano de tal procurou o CRAS e relatou que tinha um tumor nas costas, foi entregue ao mesmo a lista de documentos necessários para que pudesse dar entrada no BPC/LOAS, mas ele nunca retornou.
Tínhamos conhecimento de que ele, a esposa e o filho estavam hospedados em uma pensão próxima ao Posto XXXXX , onde realizamos uma visita e detectamos que a esposa também tinha algo parecido com um tumor na face.
Durante a visita a esposa informou que o marido estava viajando para XXXXX, e declarou que o filho nasceu no Hospital Materno Infantil.
Declarou ainda que sua mãe mora na cidade de Brasília, onde toma conta de um outro filho seu, mas estavam sem se falar há algum tempo devido a um desentendimento familiar, e se negou a dar o número do telefone para que pudéssemos entrar em contato e tentar resolver sua situação.
Durante a abordagem feita próximo ao semáforo perguntei ao senhor fulano de tal o porquê de não ter retornado ao CRAS com a documentação para darmos entrada no BPC, e o mesmo justificou que as autoridades ligadas à Prefeitura não estão com nada, por isso ele não voltou. Que tempos atrás outra assistente social o abordou e prometeu creche para seu filho, mas nunca mais voltou. Que sempre que procurou o poder público bateram com a porta na sua cara e é por isso que ele tem que recorrer às esmolas que ganha na rua.
Declarou ter total apoio da polícia militar, e que inclusive minutos antes da abordagem uma viatura da GPT parou e o policial XXXXXXXXX lhe desejou sorte, e falou que ele não estava fazendo nada de errado, não estava roubando,