RELATÓRIO SOBRE O FILME A LISTA DE SCHINDLER
ALUNO: Francisco José de Sales Neto
Curso de Licenciatura em Filosofia
Centro Universitário Claretiano CONTEXTO HISTÓRICO: A derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e o Tratado de Versales, assinado em 28 de junho de 1919, impôs à Alemanha a humilhação de assumir a responsabilidade pelo conflito, comprometendo-se a cumprir uma série de exigências políticas e econômicas. Essas fortes imposições fizeram nascer, neste país, um sentimento de revanchismo e revolta da população, beirando a anarquia e a guerra civil. A República proclamada na cidade de Wieman, dominada por setores moderados, não conseguiu sanear o país e nem controlar os políticos de esquerda. Tudo isso for agravado pela crise mundial de 1929, radicalizando a oposição. Uma articulação entre monarquistas e conservadores, facilitou a ascensão de Hitler ao cargo de chanceler em 30 de abril de 1933, o qual estabeleceu um Estado Totalitário e disciplinado aparato paramilitar. Mono partidarista, anti comunista, anti liberalista e um nacionalismo histérico, o nazismo alemão apresentou-se com um forte componente racista anti-semita (hostilidade ao povo judeu por ódio). Os judeus passaram a ser considerados o grande mal que assolava a Alemanha. Foram perseguidos e excluídos de várias atividades públicas, a partir de 1935. Com as leis de Nuremberg, passaram, então, à condição de cidadãos de segunda categoria, perdendo diversos direitos, inclusive de se casarem com “arianos puros”. Essa hostilidade contra os judeus cresceu de forma acentuada em 1938, com espancamentos, humilhação às crianças em sala de aula, destruição de sinagogas e casas e, até, a utilização de sinais identificadores. Por fim, foram segregados em guetos, onde deveriam viver entre si, sem nenhum contato com os alemães e com a desaparição efetiva e definitiva do judaísmo na Alemanha, ou seja, sua destruição total. Mas o pior aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial