relatório sobre o diálogo "Protágoras"
No diálogo Protágoras as perguntas são as mesmas do diálogo Ménon que são : O que é virtude? E pode ser ensinada? Protágoras tem uma doutrina muito séria, no diálogo protágoras a discussão é muito mais profunda e explícita que no ménon e Sócrates se vê obrigado a contestar a doutrina de Protágoras. Sócrates se nega a dizer que a virtude pode se esnirar, mas fala que a virtude é ciência, que todos os valores do homem são também ciência, contudo Protágoras afirma que a virtude pode ser ensinada mas não a vê como uma ciência, o que tiraria a a possibilidade de ser ensinada. O diálogo inicia como sócratesfoi acordado por seu amigo Hipócrates, Hipócrates é jovem e encantados deseja muito aprender . Foi por causa de jovens como ele que foi escrito esse diálogo, representa a juventude ateniense, os novos valores. Hipócrates é curioso e procura entender o incerto. A conversa inicial se resume na pergunta “o que queres tu, em suma?”. Se percebe que Hipócrates não quer aprender um ofício, não quer se tornar um sofista, quer apenas receber o conhecimento de Protágoras. Hipócrates deseja receber o conhecimento da arte da retórica, ou, arte de falar mas fica perplexo por não saber o que realmente um sofista ensina. Sócrates não nega a existência da retórica, apenas nega o seu valor, a retórica pra ele não é uma arte. Sócrates deixa claro ao amigo o quão imprudente é confiar a sua alma, seu bem mais precioso, ao sofista sem nem saber o que é um sofista na realidade, que Hipócrates deve se informar melhor sobre o que é um sofista antes de deixar nas mão dele sua alma.
Protágoras quando perguntado sobre o que realmente um sofista faz, responde que quando Hipócrates frequentar as aulas de Protágoras se sentirá melhor com a sociedade e com sua vida, mas isso é vago