Trabalho De Hist Ria Da Filosofia Antiga III
A história sobre o anel de Giges contada por Glauco enquanto o mesmo fazia uma espécie de elogio e exortação a injustiça e a vida do homem injusto no livro II da República de Platão se aproxima, segundo as palavras da autora Fernanda Decleva Caizzi1, a tese sobre a condição da justiça descrita e defendida pelo sofista Antifonte. O objetivo breve deste trabalho é analisar a tese do referido sofista a fim de poder comparar com a opinião de Glauco e entender como tais considerações sobre injustiça e justiça se aproximam. Tal investigação também tem como pretensão levar a reflexão sobre a questão do que pertence a natureza humana, se é a justiça ou a injustiça.
Introdução.
Após os festejos concedido a deusa que os estudiosos acreditam ser Bêndis, Sócrates de visita a casa do idoso Céfalo inicia com ele um dialogo em torno da velhice, juntos estão presentes Polemarco que é filho de Céfalo além de Glauco e seu irmão Adimanto, também se encontram o sofista Trasímaco e outros convidados. Como que de um salto a conversa com
Céfalo que girava em torno da velhice e os curiosos presentes muito interessados para saber se era uma etapa da vida árdua e penosa ou tranquila e cômoda de se trilhar se direcionou a definição da justiça que durante o livro I da República, Sócrates, Polemarco e Trasímaco travam uma bela batalha oral para definir não apenas um simples conceito, mas sim uma regra da vida que se respeitada a torna mais conveniente e proveitosa. Durante o livro I Sócrates consegue esquivar-se de todas as tentativas de definir a justiça dadas por Polemarco que muito erudito não cessava de fazer referência ao poeta Simônides, aquele definia a justiça como; dar a cada um o que lhe convém, aos amigos o bem, aos inimigos o mal, o mesmo aconteceu com Trasímaco que define a justiça como a vantagem do mais forte sendo o “mais forte” entendido como os poderosos que estão a frente do governo e que decidem e determinam as leis que consideram justas ou por outras palavas o