Relatório sobre os estomas
Introdução: Os estomas são pequenos poros localizados na epiderme da maioria dos órgãos aéreos das plantas, sendo mais abundantes nas folhas e caules jovens.
São formados por uma abertura, o ostíolo, que contacta com a câmara estomática, delimitada por duas células-guarda. O estoma pode ainda estar associado a células epidérmicas denominadas células de companhia, que diferem das restantes células epidérmicas na forma e conteúdo.
O estoma funciona como via principal para as trocas gasosas (dióxido de carbono, oxigénio e vapor de água).
Com esta experiência queremos explicar o porquê do movimento de abertura e fecho do estoma ser regulado ao nível das células-guarda.
Hipótese:
Porque é que os estomas abrem e fecham em função da variação da concentração do meio de montagem?
Material:
Microscópio ótico;
Lâmina e lamela;
Pinça, agulha e bisturi;
Papel absorvente;
Conta-gotas;
Água;
Solução de cloreto de sódio (NaCl);
Epiderme inferior de uma folha dicotiledónea.
Procedimento:
Com o auxílio da pinça, retiramos a epiderme inferior de uma folha dicotiledónea;
Elaboramos uma preparação temporária, ou seja, colocámos na lâmina o fragmento da epiderme inferior da dicotiledónea e uma gota de água, cobrindo-o com uma lamela;
Observamos e registamos a preparação ao microscópio com uma ampliação de 675x;
Com o conta-gotas, colocamos uma gota da solução de cloreto de sódio num dos bordos e no bordo oposto da lamela, absorva o meio de montagem, de forma a substituir a água pela solução de cloreto de sódio.
Resultados:
Interpretação dos resultados:
À medida que as células-guarda ficam túrgidas, pela entrada da água, a parede interna (fina e elástica), estica-se mais do que a parede externa (espessa e rígida). Quando as células-guarda perdem água, o volume celular diminui, o que permite que as paredes