relatório sobre autismo
Há um crescente reconhecimento sobre a importância do tratamento do autismo envolver tanto as necessidades da criança como as da família. No entanto, há controvérsias sobre qual intervenção seria a mais apropriada. Neste artigo, revisaremos a literatura recente sobre as diferentes intervenções que têm sido utilizadas no tratamento do autismo, com ênfase naquelas que possuem base empírica.
Atualmente, o autismo é classificado como um transtorno invasivo do desenvolvimento que envolve graves dificuldades ao longo da vida nas habilidades sociais e comunicativas, e também comportamentos e interesses limitados e repetitivos.
Afirma-se que o planejamento do tratamento deve ser pensado de acordo com as etapas de vida de cada paciente, por exemplo, com crianças pequenas, a prioridade seria a terapia da fala, da interação social / linguagem, educação especial e suporte familiar, com adolescentes seriam as habilidades sociais, terapia ocupacional e sexualidade, já para os adultos, seriam moradia e tutela.
Alguns autores ressaltam quatro alvos básicos para qualquer tratamento:
1) estimular o desenvolvimento social e comunicativo: podemos tomar como exemplo um sistema baseado em figuras, que parece exigir menos habilidades cognitivas, linguísticas ou de memória, uma vez que as mesmas refletem as necessidades e / ou interesses individuais, porém as crianças autistas raramente utilizam treinamento verbal ou sinais para compartilhar experiências, ficando sob responsabilidade dos pais utilizarem estratégias para encorajar a fala e desenvolver habilidades imaginativas; 2) aprimorar o aprendizado e a capacidade de solucionar problemas: é uma pergunta comum, se os autistas devem frequentar uma escola especial para crianças com autismo, ou ser integrada a uma escola tradicional, até hoje não existem estudos que comparem metodologicamente