Relatório Príncipe Maquiavel

Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Ciências da Comunicação: Jornalismo Acessoria e Multimédia
Ana Raquel Mota Mateus | Turma 5

O Príncipe, de Maquiavel - Relatório Maquiavel começa por afirmar que para se conseguir entender o povo é necessário ser-se príncipe e que para bem entender o príncipe é preciso ser-se do povo. Para o autor todos os Estados são repúblicas ou principados sendo que estes podem ser heriditários ou novos, civis ou absolutos e ainda eclesiásticos. São menores as dificuldades que se apresentam na perservação de um principado heriditário do que nos novos. Dificuldades na conservação dos principados novos: os homens elegem outro príncipe pensado estarem a fazer melhor e este novo governante recorre à violência para assegurar a sua estadia no poder, ou seja, torna-se inimigo de quem o elegeu e tal Estado é impossível de resistir já que não é possível manter-se como príncipe quando não se tem apoio dos seus concidadãos. Os Estados quando conquistados podem pertencer à mesma província ou não. No caso de serem da mesma província e da mesma língua verifica-se que são mais fáceis e passíveis de controlar, no entanto, se não estiverem habituados à liberdade, para dominá-los basta manter as mesmas leis, costumes e condições de governo. No caso de serem de uma província com língua e costumes diversificados é mais díficil de manter o poder. Para se conservar um Estado numa província diferente deve-se então: eliminar os mais fortes, defender os mais fracos, habitar o país e instalar colónias. Quem se tornar chefe destas províncias deve ser defensor dos fracos não lhes aumentando o poder e enfraquecer os fortes assegurando assim a sua permanência - "deve haver o cuidado de não permitir adquiram eles muito poder e muita autoridade" (MAQUIAVEL, p.5). O príncipe de qualquer Estado deve ser capaz de cuidar não só dos problemas presentes como prevenir os futuros. Maquiavel censura aqueles que pretendem conquistar o poder de qualquer