Relatório do filme: céu e inferno
No filme Céu e Inferno nos deparamos com métodos de investigação científica que são: dedutivo, indutivo, experimental, quantitativo e qualitativo.
Podemos perceber que para chegar a uma conclusão alguns desses métodos são usados em conjunto.
O primeiro método a ser notado é o dedutivo, que parte de uma definição geral para os particulares.
Na cena em que o garoto é seqüestrado vemos com clareza esse método, pois segundo Descartes que diz “Penso, logo existo”, podemos deduzir que “há um crime, logo há um criminoso”, a partir desse fato os policias começam investigação, analisando cuidadosamente os dados através da instalação de rastreador e gravador de ligações telefônicas. Levantam hipóteses e questões, por exemplo, o que o sequestrador poderia fazer com o garoto e com o dinheiro que ele pediu ao senhor Gondo?
E resolvem então que o senhor Gondo deve pagar pelo resgate do menino.
Na cena em que o policial entrega as maletas ao senhor Gondo para que ele coloque o dinheiro, o policial levanta as hipóteses de que o sequestrador pode enterrar, afundar ou queimar as malas, então eles fazem uma experimentação colocando um pó nas maletas que ao serem afundadas e molhadas emitiriam um cheiro sórdido e se fossem queimadas levantariam uma fumaça rosa, notamos então que aí aparece o método experimental.
Na cena do trem tiram fotografias e filmam o resgate do garoto para possivelmente identificar o infrator.
A partir do resgate passa a prevalecer o método indutivo que parte sempre de casos particulares para uma definição geral, ou seja, no filme parte dos dados apurados pela investigação para a conclusão de quem é o criminoso.
Os policiais passam a abranger de forma panorâmica todos os casos possíveis para descobrir quem é o sequestrador e qual o motivo que o levou a cometer o crime. Podemos notar isso na cena em que os policiais começam a sondagem observando o vídeo e as fotos que fizeram do trem e também na cena em