RELATÓRIO DOS FILMES “THE SUNSET LIMIT” E “CLUBE DA LUTA”
Todo ser humano tem apenas uma certeza durante sua passagem pela Terra: todos vamos morrer. A morte – do latim mors – é a palavra que desperta o medo no coração das pessoas. Elas consideram a morte tão incompreensível quanto inevitável. Preferem não falar a respeito e de certa forma “esquecer” o fato de que um dia perderemos as pessoas que sentimos afeto e que estão próximas a nós.
O fato é que as pessoas tem reações diferentes para lidar com a morte. Umas encaram a morte como algo natural, outras de forma negativa e outras ainda buscam meios para suprir a falta da pessoa com a religião. As pessoas que se apegam a Deus para lidar com a dor da perda, tem o pensamento de que a morte é uma ação natural onde o ente querido estará em um lugar melhor – suposto céu – e que estará na presença de Deus.
No filme “The Sunset Limit” é retratado o conflito entre um professor que diz não acreditar em Deus e que acaba de cometer tentativa de homicídio com a religião. O suicídio pode ser consequência de diversas situações na vida de uma pessoa. Ela tem aquele pensamento em que “parece simplesmente não existe nenhuma luz no fim do túnel.” O fato de que os problemas dela são mais árduos do que o de outras pessoas, que nada mais faz sentido em relação a vida e que ela não irá suportar a dor de viver do modo como vive.
A questão é: toda pessoa que tenta, ou pensa em suicídio, quer cometer esse ato? A resposta é óbvia. A pessoa que tem um pensamento suicida não quer acabar com a vida de forma masoquista, digamos assim, a única procura dela é acabar de vez com a dor que está sentindo. Esse indivíduo de alguma forma tem sede de viver, viver intensamente os sonhos planejados, o futuro promissor e desfrutar de tudo o que conquistou; o problema é que esse mesmo indivíduo não chegou a ter sonhos, não planejou o futuro e não conquistou nada e não foi por falta de vontade. Foi por uma situação em que acabou o deixando cada vez