Relatório do filme: amadeus
O filme de Millos Fornnan conta a história do gênio incompreendido Mozart através das memórias/confissões do invejoso compositor Antônio Salieri que se revolta com Deus pela inteligência “cedida” a Mozart. Para Salieri, Mozart era o escolhido, e isso era retratado até em seu nome “Amadeus”. Ele não entendia essa predileção - pois Mozart era irreverente e irresponsável- e passou a questionar como podia uma criatura tão “desprezível” compor músicas tão maravilhosas como a melodia da ária "Non più andrai", de sua ópera As Bodas de Fígaro que ele improvisa quando Salieri lhe oferece uma “marcha de boas vindas” à corte, em uma das cenas em mais marcantes do filme, em minha opinião.
A inveja dominou Salieri e pouco a pouco o ingênuo Mozart foi se acabando por acreditar em um falso amigo que só queria destruí-lo. O ápice acontece quando o mecenas convence Mozart a escrever a Missa de Requiem e planeja matá-lo para obter os louros da mesma.
Assim, apesar de ser intelectualmente muito rico, ele terminou seus dias junto com sua esposa Constanze Weber tendo grandes dificuldades financeiras. Demonstrando, na visão de Salieri, que Deus preferia matar Mozart a dar a ele a chance de ter sua glória.
Relacionando o filme às aulas de fundamento da música pode-se ressaltar a excelente trilha sonora que são composição de Mozart bastante significativas. Provando o caráter expressivo do sistema tonal e concluindo que a tonalidade sozinha não determina o caráter de um trecho musical; como se observa em A Flauta Mágica, ária da Rainha da Noite e em sua ultima composição a Missa de Requiem, já citada, em que a tonalidade usada é a de ré menor que tinha um significado dramático especial para