Alice no pais das maravilhas analise

Na obra “Alice no país das maravilhas”, de Lewis Carroll observa-se que a personagem principal é o sujeito narrador da obra. A menina tem voz própria, age com individualidade e questiona sua identidade.
Ao apresentar-se como sujeito da ação, Alice, inicia o processo de busca inconsciente, através do sonho e da transformação, utilizando-se de erros e acertos apresentados no decorrer da narrativa. Como não sabíamos qual o objetivo atingir, ou mesmo se haveria algum objetivo,resolvemos optar pela postura de que não importa qual o caminho (abordagem) escolher.Chegamos a pensar sobre a teoria de Lacan, uma vez que nos identificamos melhor com suateoria (re-leitura), e ao assistirmos o filme percebemos pontuações que se encaixam em outras linhas psicanalíticas. A história pode ser vista por diversos ângulos, pode ser encarada como uma alucinação de Alice, uma história infantil, etc; para analisar o filme recorremos a uma interpretação“onírica” deste, pois o vendo como um sonho ele apresenta diversos conteúdos do inconsciente de Alice.

Abaixo pontuamos algumas coisas que refletimos e discutimos sobre a analise.No início da história, Alice está imaginando como as coisas seriam em “seu” mundo:

“Se esse mundo fosse só meu, tudo nele seria diferente
Nada era o que é porque tudo era o que não é.
Tudo o que é, por sua vez, não seria; e o que não fosse, seria.” (fala de Alice)

Ao imaginar esse seu mundo, ela entra literalmente dentro das zonas de seu inconsciente com a menor influência de seu superego. E nesse momento, Alice faz com que seu mundo imaginário passa a existir efetivamente para si. No início, ela começa a seguir ao impulso motivado pela figura do coelho, onde segue paraum lugar que não se sabe qual é. Sem objetivos ou metas ela segue esse impulso e aos poucos suas regras vão sendo questionadas por ela própria, apesar de não dar muita importância às suas questões. Ela percorre seu inconsciente interagindo com os personagens e