Análise semiótica das duas versões do filme “Alice no país das maravilhas”.

UNIVERSIDADE TIRADENTES
SEMIÓTICA, ESTÉTICA E IMAGEM
PROFESSORA TALITA DÉDA
NICOLE GONÇALVES BRANDÃO
ARACAJU, SERGIPE 2011

Análise semiótica das duas versões do filme “Alice no país das maravilhas”.

Ambos os filmes de Alice no País das Maravilhas feitos pela Disney são baseados nos livros do autor Lewiss Carrol, Alice no País das Maravilhas e Alice Através do Espelho. Nos dois filmes acompanhamos a personagem Alice em sua viagem a um mundo mágico repleto de personagens estranhos.

No filme em animação produzido pela Walt Disney em 1951, Alice é apenas uma criança que no auge da sua inocência procura desvendar o mundo ao seu redor, entretanto para ela o universo pode ser muito mais do que apenas aquilo que a cerca. Desatenta por natureza, Alice sabe, em teoria, o que deve e o que não deve fazer, porém sua curiosidade a leva a perseguir um coelho branco de colete e relógio que passa por seu caminho. Nessa produção da Walt Disney é claro a percepção da infância e dos porquês que envolvem toda essa fase, para Alice tudo pode ter um “se” e nada precisa ser definitivamente.

Movida por sua curiosidade e seus questionamentos, Alice embarca num aventura para descobrir onde o coelho foi todo elegante e atrasado. O filme mostra várias cenas onde a menina se perde envolta em sua curiosidade, numa das primeiras cenas de Alice, já no país das Maravilhas, ela se depara com os gêmeos que tentam lhe convencer a ficar e brincar, com pressa para não perder o coelho de vista ela logo tenta sair, mas quando os gêmeos alertam-na para tomar cuidado e não ter o mesmo fim que as ostras, a menina simplesmente decide esperar, questionada pelos irmãos sobre sua pressa, diz que pode se atrasar um pouco para ouvir a estória. Essa é uma das muitas cenas que mostram o elevado nível de curiosidade presente na criança.

Dai por diante vários episódios seguem mostrando as inusitadas situações que Alice vive no mundo encantado, alguns deles podem ser imaginados logo na primeira parte