Relatório difração de raios-x
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA DE MATERIAIS
DISCIPLINA: ESTRUTURAS CRISTALINAS
PROFESSOR: MARCUS VINICIUS
ALUNA: MARIA DO CARMO CABRAL MOTA MATOS
RELATÓRIO
DIFRAÇÃO DE RAIOS-X
Campina Grande
10 de julho de 2013
1- Objetivo O experimento realizado tem como objetivo principal explicar e exemplificar o funcionamento da difração de raios-x de uma amostra e por conseqüência, a identificação da estrutura cristalina dessa amostra.
2- Fundamentos teóricos 2.1- Caracterização da estrutura
A estrutura cristalina dos materiais é determinada experimentalmente pela difração de raios-x. Quando um feixe de radiação incide sobre o material ele sofre uma interferência, é difratado, dependendo do ângulo de incidência e da densidade dos planos cristalinos atômicos. Esse efeito acontece por causa da proximidade entre os espaçamentos interplanares e o comprimento de onda dos raios-x que é da ordem de 0,1 nm.
A interferência pode ser construtiva ou destrutiva. Quando construtiva o feixe de raios difratados se apresentam em fase, possibilitando que a leitura da intensidade seja realizada.
2.2- Lei de Bragg
A relação entre o ângulo de incidência dos raios-x, o comprimento da onda, a distância interplanar do material e o tipo de interferência é usada numa expressão geométrica chamada de Lei de Bragg.
A lei de Bragg é definida considerando-se a necessidade dos feixes difratados estarem em fase. Dessa maneira, o caminho do feixe mais interno deve percorrer distância múltipla do comprimento de onda (n λ):
AB + BC = 2AB = 2 d sen θ
2 d sen θ = n λ (Lei de Bragg)
Onde n é um número inteiro.
Por outro lado, a distância entre dois planos atômicos paralelos adjacentes pode ser calculada considerando os índices de Miller (h, k, l) e o parâmetro cristalino (a):
Dhkl = a /
2.3- Métodos de difração de raios-x Existem dois métodos:
• Método de Laue, onde uma