relatorio materiais
CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)
ANÁLISE DE DIFRAÇÃO DE RAIO X: PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES PARA INVESTIGAÇÃO
DAS ESTRUTURAS DE MATERIAIS DA ENGENHARIA
GRUPO 7
NOME
Henrique de Carvalho Faria
Laura Maria Marques Paulo
Leonardo Cardoso São Felix
Letícia Sales Carvalheira Machado
Rafael Martins
FEVEREIRO DE 2013
1. INTRODUÇÃO
Através de um aparelho chamado de Tubo de Coolidge os raios X são obtidos. Em um tubo oco, evacuado e que contém um cátodo em seu interior. Quando esse cátodo é aquecido por uma corrente elétrica, emite grande quantidade de elétrons que são fortemente atraídos pelo ânodo, se chocando nele com grande energia cinética. Dessa forma, ocorre a transferência de energia para os elétrons que estão nos átomos dos ânodos. Os elétrons com energia são acelerados e então emitem ondas eletromagnéticas denominadas raios X. Estes, assim como todas as outras ondas eletromagnéticas, se propagam com a velocidade da luz e sempre estão sujeitas a fenômenos como a refração, difração, polarização, interferência e reflexão.
Por ter como principais características a radiação com alta energia e o pequeno comprimento de onda, raios X podem ser difratados por cristais, pois na maior parte dos sólidos há planos cristalinos que se ordenam separadamente com as mesmas distâncias dos comprimentos de onda dos raios X, e isso torna possível a determinação das fases cristalinas do sólido.
A difração de raios X ocorre segundo a Lei de Bragg, na qual a relação entre o ângulo de difração e a distância entre os planos que a originaram são característicos para cada fase cristalina, e ao incidir um feixe de raios X em um cristal, o mesmo interage com os átomos presentes, originando o fenômeno de difração.
Equação (Lei de Bragg) nλ = 2d sen (θ) (A) n: número inteiro λ: comprimento de onda dos raios X incidentes d: distância interplanar
θ: