caso gloria
O caso Glória apresenta os atendimentos de uma cliente que aceitou ser filmada em três consultas terapêuticas, com o objetivo de mostrar três abordagens diferentes do humanismo, a Terapia Centrada no Cliente, a Gestalt Terapia e a Terapia Racional Emotiva. Neste trabalho, vamos analisar a sessão do criador da Terapia Centrada no Cliente, Carl Rogers. Buscando discutir com base na teoria as práticas do terapeuta no atendimento de Glória.
No início dos trabalhos humanistas a teoria organísmica tinha um ponto de vista do organismo como unidade singular, pois o que acontece afeta o organismo no contexto total, corpo e mente sendo afetados. Goldstein apresentou três dinâmicas do organismo que tem certa relação com as teorias posteriores de Carl Rogers: a equalização, que é uma tentativa de equilíbrio a partir de algo que se manifesta. A auto realização, que é a busca por realizar e satisfazer qualquer necessidade que esteja em primeiro plano. E o acordo com o ambiente, que é a interação do organismo com o ambiente buscando nele os objetos para a auto realização e equalização.
Logo no início do vídeo, Rogers explica um pouco de sua teoria sobre o atendimento terapêutico, o autor e terapeuta enfatiza que essas percepções surgem a partir de suas experiências na prática terapêutica. Rogers coloca que, se o terapeuta conseguir criar um clima, estabelecer uma relação e condições apropriadas, o processo de mudança terapêutica acontecerá. Podemos notar que ele fala dessas condições como qualidades que ele gostaria de ter para esse processo acontecer.
As condições ou atitudes facilitadoras descrita por Rogers são: A Congruência, que ele descreve como a busca por ser verdadeiro e transparente no relacionamento com o cliente, pois quando se é verdadeiro, o terapeuta consegue estar atento ao que ele sente e isso será comunicado. Ele também fala de um cuidado ou apego pelo cliente como único e individual, que mais tarde foi nomeado como aceitação