Caso gloria
( CARL ROGERS )
Uberlândia , 08 de abril de 2013
RELATÓRIO
Carl Rogers, gravou a sessão de psicoterapia com a devida permissão da cliente “Glória”, para estudos, demonstrando seu método psicoterapêutico, centrado no cliente, desenvolvendo uma relação de confiança, para que a paciente encontre sozinho seu crescimento psicológico. Rogers tinha o objetivo de criar o clima, o relacionamento e a condição apropriados ao processo de mudança terapêutica e se perguntava que condições seriam essa? Como será que posso ser verdadeiro no relacionamento? Será que me perceberei gostando desta pessoa? Serei capaz de entender o mundo interno dessa pessoa? Serei capaz de sentir e expressar o que está acontecendo com ela no momento exato? Na gravação, Rogers procura promover a autonomia da cliente para que ela possa decidir sobre os seus problemas e como poderá resolvê-los, pois a terapia não uma forma de fazer algo para a cliente ou de induzi-la a fazer algo sobre si mesmo. É um processo de libertá-lo para um amadurecimento e um desenvolvimento, de remover obstáculos que a impeçam de avançar. Quando Glória diz: “gostaria de uma resposta sua, se afetaria a filha , o fato de falar a verdade ou não. Quero que o senhor me livre dos meus sentimentos de culpa por mentir, vou sentir mais aliviada”. Para respondê-la, Carl Rogers disse-lhe: “ Não quero que fique cozinhando em seus sentimentos, mas sinto também que isso é uma coisa pessoal que eu não poderia responder por você, mas lhe asseguro que farei tudo para ajuda-la a achar uma resposta. Mostrando assim, a possibilidade da busca por suas próprias respostas. Rogers se preocupava com a compreensão empática, demonstrando também no diálogo respondido à Glória: “ creio que vejo diferente, que você quer parecer perfeita, mas isso significa muito. É importante para você ser uma boa mãe e você quer parecer ser uma boa mãe mesmo que alguns de seus sentimentos divirjam desse objetivo.” Sentindo-se