Atividade do filme germinal

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O homem, como ser pensante e intrinsecamente social, faz questionamentos sobre a realidade que o cerca. As tentativas de responder tais questionamentos, suas ideias sobre como o mundo foi concebido e seu funcionamento, formam os pensamentos sociais da época e de um povo. Na Grécia as primeiras tentativas de explicar o mundo e a realidade foram através dos mitos gregos. Estes buscavam explicar os fenômenos da natureza, o funcionamento da sociedade, entre outros atos sociais, através da história de seres divinos, que seriam os deuses e titãs. O caráter divino dos mitos os tornavam inquestionáveis perante a sociedade, eles regiam as relações sociais, como, por exemplo, a relação entre os sexos e a hierarquia entre classes. Sobre isso ainda podemos dizer que essa característica de ser inquestionável, advinda do poder divino, fazia com que não houvesse a necessidade de se refutar os pensamentos, mas isso não satisfaria a sociedade por muito tempo. Com as mudanças econômicas e estruturais dos povos, as cidades começam a se formar e acontece um êxodo do campo para a cidade. Uma nova realidade social surgia, os conhecimentos baseados na racionalidade surgiam, haviam novos grupos sociais, e fazia-se agora novos questionamentos. As respostas, no entanto, não vinham mais de um poder divino, vinham de fundamentos racionais, influenciados pelos novos campos de conhecimento que estavam surgindo, e assim surgia a filosofia. Inicialmente, a filosofia se preocupou em estudar os movimentos – que era entendido como as transformações da realidade. Aristóteles, um dos primeiros pensadores, cria a teoria das 4 causas para explicar esse movimento, que era composta por: 1º causa material (tratava da matéria), 2ª causa formal (características da matéria), 3º causa eficiente (atividade ou trabalho) e 4ª causa final (finalidade). Havia a curiosidade de tentar descobrir o “porquê”