Relatório de visita ao caps

A visita permitiu uma noção ampliada do funcionamento de um CAPS em conjunto com uma rede focada na inserção social e na humanização ao atendimento prestado na área da saúde mental, não somente pelo profissional de psicologia, mas por uma equipe multidisciplinar que trabalha sob o contexto da exclusão/inclusão, da vulnerabilidade, das políticas públicas e etc. Além de conhecer o serviço de psicologia neste centro de saúde mental, as práticas e instrumentos utilizados pela mesma e também conhecer as instalações da instituição, que tem como propósito principal a inserção de indivíduos e familiares ao convívio social.
Para ser atendido num CAPS pode-se procurar diretamente esse serviço ou ser encaminhado pelo Programa de Saúde da Família ou por qualquer serviço de saúde. A pessoa pode ir sozinha ou acompanhada. Percorrendo as instalações com o psicólogo e ouvindo a história e funcionamento daquela unidade, fui conhecendo os ambientes, onde foi possível entrar em alguns, outros não devido a questões de higiene, tipo refeitório. Quanto mais o psicólogo contava sobre o funcionamento do CAPS mais interessada ficava, crescendo ainda mais a minha curiosidade sobre aquele sistema. vi e posso autenticar como verdadeira toda a informação recebida e aqui descrita. Lá se aplica segundo a nova definição da OMS – Organização Mundial de Saúde, o que seja saúde. Para a OMS, “saúde é o total bem-estar bio-psico-social-espiritual do homem”. Em nossa cultura, a formação de profissionais nas áreas da medicina e da psicologia, deveria ser para tratar da saúde e não da doença. A partir dessa constatação, senti a necessidade de voltar a minha atenção para a prevenção e/ou a profilaxia de doenças e buscar desenvolver um olhar e consciência para uma psicologia mais abrangente, inclusiva. Percebi na visita, na minha observação e no que ouvia e constatei nas instalações e com os usuários, que estamos todos, o tempo todo, sob a influência uns dos outros, no meio sócio-cultural-econômico.