relatório de genetica
Produzir e purificar DNA plasmídico a partir de Escherichia coli (E. coli) recombinante.
Introdução
Esta catividade laboratorial tem como intuito avaliar a quantidade e qualidade do ADN plasmídico extraído de E.Coli (pUC18).
O ADN (ácido desoxirribonucleico) é o suporte universal da informação genética que define as características de cada organismo vivo cuja unidade fundamental é o nucleótido que resulta da ligação entre, uma base azotada (A-adenina, G-guanina, C-citosina, T-timina), uma pentose (desoxirribose) e um grupo fosfato. As quatro bases heterocíclicas presentes nos nucleótidos de ADN pertencem à família das purinas (A e G) e das pirimidinas (C e T) (Lewin, 2004).
O procedimento básico de qualquer protocolo de extração de ADN envolve lise celular, com libertação de todo o material intracelular, e purificação do ADN.
O processo de rompimento das células é a parte do protocolo que mais varia se compararmos os diferentes processos de extração de diferentes materiais biológicos: bactéria, levedura, células vegetais, células animais, etc.
Com a lise celular são libertados para a solução, todos os compostos intracelulares: proteínas, lípidos, polissacarídeos, ácidos nucleicos, moléculas orgânicas de baixo peso molecular e iões. Um dos processos de rompimento da célula é o mecânico, que consiste na agitação forte por centrifugação. Duma maneira geral, os protocolos com rompimento enzimático dão origem a ADN de maior peso molecular e apropriado para a clonagem e construção de bancos genómicos. Neste caso, emprega-se um detergente (SDS) para completar a lise, desnaturando as proteínas e solubilizando os lípidos. Assim, a purificação do ADN consistirá em libertar o ADN de todos os compostos referidos, o que é feito usualmente por precipitações diferenciais e ação de enzimas específicas como por exemplo proteases e RNases. Nas precipitações diferenciais, recorre-se, geralmente, à mistura