Relatório de extração de pectina

INTRODUÇÃO
As pectinas são polissacarídeos bastante complexos, hidrossolúveis, que possuem, em sua estrutura, ácidos galacturônico parcialmente esterificado com metanol ou na forma de sais de cálcio, magnésio, sódio, potássio etc. Além do ácido galacturônico, as pectinas possuem açúcares neutros em sua estrutura.

1. OBJETIVOS
• Extrair a pectina de casca de laranja seca e moída ou de casca fresca de fruta cítrica.
• Verificar sua solubilidade em água, sua insolubilidade em solventes orgânicos como etanol, acetona ou isopropanol (agentes precipitantes), sua secagem ou desidratação com solventes e redução a pó, sua reação frente aos sais de cálcio, seu comportamento em meio ácido, com ou sem a presença de sacarose.

1.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A pectina é um componente natural das plantas, abundante em frutas cítricas como a laranja. Ela está associada com a celulose nos tecidos das plantas, onde desempenha um papel fundamental na determinação de suas propriedades mecânicas.
Nas células vegetais, a pectina é ligada à celulose para formar a protopectina, que tem a capacidade de absorver grandes quantidades de água. Celulose dá aos tecidos suporte a sua rigidez, enquanto os componentes pécticos dão à planta sua flexibilidade.

1.2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

• Pó ou farinha de casca de laranja
• Balança semianalítica
• Bastão de vidro
• Tubos de ensaios
• Estante de ensaio
• Solução de cloreto de cálcio 2,0 M
• Ácido sulfúrico 2,0 M
• Xarope de sacarose a 60%
• Tamis de malha 100
• Termômetro de -10 a 110ºC
• Pipetas de 2 mL e 5 mL
• Solução de EDTA a 10% e oxalato de amônio.
• Béquer de 250 mL
• Béquer de 1.000 mL • Dois panos de poliéster para filtrar

1.3 Procedimento

Moeram-se as cascas da laranja, até formar-se pó, colocou-se em um béquer de 250 mL e pesou-se 10 g do pó da casca. A seguir adicionou-se 200 mL de água destilada, e o colocou em banho-maria a 80ºC, agitando com o bastão de