Relatório de extensometria
Laboratório de Ensaios Destrutivos e não Destrutivos
DME/IEM/UNIFEI
2º ENSAIO
Extensometria
NOME DO ALUNO: Pedro Leopoldo de Andrade Filho Rodrigo Henrique da Silva Rocha
N.º: 21069 21179
DISCIPLINA: EME-505
TURMA: P6
PROF.: Edmilson
Itajubá, 16 Maio 2013
1 INTRODUÇÃO
Os projetos e análises estruturais utilizam métodos de cálculo que avaliam a resistência do material comparada aos carregamentos aplicados. Estes carregamentos muitas vezes são estimados. Sendo assim, falhas por sobrecarga ou desgaste durante a vida podem ocorrer nas peças, devido a uma má avaliação das forças existentes e, por consequência, a errônea determinação de parâmetros de projeto.
O competitivo mercado atual exige que os projetos reduzam seus custos primando pela qualidade. Assim, surgiu a necessidade de uma avaliação mais elaborada das reais condições de carregamento a que peça está submetida.
As avaliações dos esforços baseiam-se nas descobertas de Robert Hooke (1678), que relacionam os esforços aplicados, através da tensão gerada no material σ, com a deformação resultante ε, pela Lei de Hooke (σ = E ⋅ ε), sendo E o módulo de Elasticidade.
Diversos procedimentos e equipamentos foram criados com o intuito de medir as deformações. Os primeiros aparelhos eram essencialmente mecânicos, apresentando limitações e erros de medição. Com a evolução da eletroeletrônica, constatou-se que os efeitos da variação da resistência de um condutor elétrico causada pela aplicação de uma tensão mecânica (Charles Wheatstone – 1843) poderiam ser utilizados para esse fim. Depois Willian Thomson (1856) conseguiu medir esse efeito.
Estudos e protótipos posteriores, realizados por Eduard E. Simons e Artur Claude Ruge, desenvolveu-se os primeiros extensômetros de resistência elétrica ou Strain Gages (sg). Desde então, esses extensômetros têm contribuído muito nos avanços dos