Relatório de excursão à Ilhéus
A fazenda Yrerê tem 100 hectares de tamanho. Ela produz cacau e flores, o cacau é vendido para o Brasil, e as flores são exportadas. Os "meieiros" são a mão de obra atual, onde o empregado faz todo o serviço, e fica com a metade da produção, e a outra metade para o dono da propriedade. Também foram usadas mão de obra escrava e trabalhista. O cacau já foi uma grande riqueza para Ilhéus. O Brasil era o maior produtor de cacau do mundo, mas, com a praga da vassoura de bruxa, a produção caiu em média 85%, e hoje o Brasil está em 4° lugar de maiores produtores do mundo. Os Fazendeiros enfrentam uma praga chamada vassoura de bruxa, ela não foi controlada com agrotóxicos, pois não há, a única forma encontrada foi plantar pés de cacau clonados. a SEPLAC diz estar criando pés de cacau 100% resistentes a essa praga, mas está em fase de criação. Devido aos acontecimentos, o Brasil só produz 15% do que produzia em seu auge. A sociedade de Ilhéus já teve o cacau como principal meio de produção. O cacau foi responsável pelo desenvolvimento de Ilhéus, mas teve fim com a chegada da vassoura de bruxa. A cidade traz muitas histórias e monumentos que tornaram Ilhéus uma cidade turística, hoje Ilhéus investe bastante em turismo. Portos foram ampliados para a chegada de Cruzeiros. hoje a cidade tem várias formas de desenvolvimento econômico. O livro "Gabriela, Cravo e Canela" de Jorge Amado foi televisionado na novela Gabriela da Rede Globo. O livro foi baseado nos fatos reais da cidade, onde Gabriela era uma escrava linda, e por ser linda, foi levada ao Bataclan, um cabaré, onde iam os coronéis, donos de grandes propriedades produtoras de cacau, o mais destacado na novela como Ramiro Bastos, era um dos que frequentavam esse local. O centro histórico de Ilhéus não está em um bom estado de conservação, por causa disso a nova versão da novela Gabriela não foi gravada em Ilhéus, mas a atividade turística continua crescendo.