Relatório de Doseamento
Doseamento
1 INTRODUÇÃO
Os compêndios oficiais utilizam diferentes metodologias para a realização de teste de doseamento tanto para matérias primas quanto para produtos acabados. A farmacopéia Brasileira por sua vez também não é diferente e diversas de suas monografias utilizam o método de Espectrofotometria de Absorção no Ultravioleta e Visível.
Em um conceito geral, as técnicas espectrofotométricas estão fundamentadas na absorção da energia eletromagnética por moléculas que depende tanto da concentração quanto da estrutura das mesmas e a partir do intervalo de freqüência de energia eletromagnética aplica, a espectrofotometria pode ser dividida em ultravioleta, visível e infravermelho. A espectrofotometria de absorção no ultravioleta e visível pode ser utilizada tanto como uma técnica de identificação, como de quantificação de substâncias logo, sua ampla utilização em teste de Doseamento (Farmacopéia Brasileira, 5ª Edição, 2010).
Um aparelho de espectrofotômetro permite a passagem de um feixe de luz monocromática através da uma solução que se esteja estudando, e a partir disso, mede a quantidade de luz que foi absorvida, denominada nesse processo de absorbância, e mede também a luz que atravessou essa solução, a chamada transmitância. A partir de um prisma, o espectrofotômetro separa a luz em diversos feixes com diferentes comprimentos de onda e com isso permite saber qual a quantidade de luz que é absorvida em cada comprimento de onda específico (Atkins, 2006). A Espectrofotometria na região do ultravioleta e visível do espectro eletromagnético é uma das técnicas analíticas mais utilizadas, em função de robustez e do custo relativamente baixo. Além disso, é considerada uma importante ferramenta para determinação de parâmetros fisico-químicos (Rocha e Teixeira, 2004).
Os espectrofotômetros utilizados na região do ultravioleta e visível são constituídos de uma fonte de radiação; um seletor de comprimento de