Relatório de bioquimica
Todas as medidas físicas possuem certo grau de incerteza. Quando se faz uma medida procura-se manter esta incerteza em níveis baixos e toleráveis, de modo que o resultado possua uma confiabilidade aceitável, sem a qual a informação obtida não terá valor. A aceitação ou não dos resultados de uma medida dependerá de um tratamento estatístico. (1)
Na realização de experimentos há uma margem de erro considerada aceitável, pois é o que ocorre ou está sujeito a acontecer no decorrer das etapas de uma experiência. A quantidade efetiva (erro absoluto) e o valor de grandeza verdadeira (erro relativo) demonstram que pode haver erros experimentais em termos exatos e relativos gerando incertezas nos resultados.
O erro absoluto (E), na medida de uma quantidade (x), é dado pela equação em que (xv), é o valor verdadeiro, ou aceito, da quantidade. (2)
E = xi – xv
O erro relativo é adimensional e comumente expresso em partes por cem (E/Xv) x 100, ou em partes por mil (E/Xv) x 1000. (1)
Er = E Xv
Dentro da classificação dos erros, se tem os determinados (sistemáticos) e os indeterminados (aleatórios). (2)
Os erros sistemáticos têm um valor definido e uma causa identificável e são da mesma ordem de grandeza para réplicas de medidas realizadas de maneira semelhante. Existem três tipos de erros sistemáticos: Erros instrumentais – causados pelo comportamento não ideal de um instrumento, por calibrações falhas ou pelo uso de condições inadequadas. Erros de método – surgem do comportamento químico ou físico não ideal de sistemas analíticos. Erros pessoais – resultam da falta de cuidado, falta de atenção ou limitações pessoais do analista. (2)
Os erros aleatórios se manifestam na forma de pequenas variações nas medidas de uma amostra, feitas em sucessão pelo mesmo analista, com todas as precauções necessárias e em condições de análise praticamente idênticas. Eles são produzidos por fatores sobre os quais o analista não tem controle e, em geral,