relatório de aula

Relatório de aula nº 43 – 15 de Novembro de 2013

Iniciámos a aula com o professor a ditar o seguinte sumário:
- A poesia de Ricardo Reis: a passagem do tempo e o carácter contemplativo;
- Os símbolos presentes na sua poesia;
- Análise de poemas representativos.
Começamos, então, a aula com a continuação da correção do trabalho de casa (página setenta e dois toda, exceto a escrita). Em resposta ao exercício um do funcionamento da língua, o professor disse que enunciar que Reis é um clássico tanto ao nível da linguagem como da sintaxe era o mesmo que disser para justificar o carácter clássico do mesmo.
Assim, ao nível linguístico apresenta palavras de carácter clássico e erudito, como por exemplo: óbolo (moeda grega que as famílias colocavam na boca dos seus mortos para pagar a passagem a Caronte), Minos (filho de Zeus, era o “juiz da morte”), Átropos (conhecida como a que cortava o fio da vida; lia os destinos com elevada carga simbólica ligada à inevitabilidade da morte), e ainda expressões como “Carpe diem” (aproveita o dia).
Por outro lado, ao nível da forma a poesia de Ricardo Reis apresenta muitas vezes a utilização do hipérbato (alteração da ordem mais comum das palavras), desviando o que é mais importante para o início e para o fim dos versos; por vezes utiliza também a anástrofe (forma mais forte e evidente da utilização do hipérbato).
De seguida, passamos a correção da questão número dois. Era pedido para estabelecer uma correspondência entre colunas A e B.
O professor adiantou as respostas, dizendo que a primeira alínea correspondia ao c (subordinada adverbial temporal, pois no contexto não havia outra hipótese), a segunda ao g (nome comum), a terceira ao f (nome próprio), a quarta ao e (conjunção subordinativa temporal) e a quinta ao b (modificador - o professor deu um exemplo: Senta-te ao sol. Aqui como não é estritamente necessário desempenha função de modificador).
Na quarta alínea houve algumas dúvidas, pelo que o professor esclareceu