relatório barbatimão
Segundo OLIVEIRA (1998):
Stryphnodendron barbatimao Martius
Parte usada:
Casca;
Sinonímia vulgar:
Barba-de-timam; Uabatimó; Yba-timõ; casca-de-virgindade (ou da-mocidade); Chorãozinho-roxo; Barbatimão verdadeiro;
Sinonímia científica:
Accacia adstringens Mart.; Stryphnodendron adstringens (Martius) Coville.
A droga é inodora e de sabor nimiamente adstringente.
1.1-DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
OLIVEIRA (1998) cita que a casca apresenta-se em pedaços de forma e tamanho muito variáveis. A casca proveniente de tronco mostra-se recurvada no sentido transversal, medindo, em geral, 12mm de espessura; a casca dos ramos apresenta-se enrolada no mesmo sentido medindo, em média, 4 mm de espessura.
A superfície externa da casca é de cor pardo-esverdeada e com placas esbranquiçadas quando recoberta de líquens; pode ser muito rugosa e profundamente escavada em todos os sentidos; sua superfície interna é de cor pardo-avermelhada viva a pardo-brancacenta, às vezes enrugada transversalmente e estriada longitudinalmente, devido à presença de grandes feixes de fibras, (fig.1). Figura 1- Stryphnodendron barbatimao Martius
1.2-DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
OLIVEIRA (1998) afirma que o periderme desta casca é muito espesso, de formação mais ou menos típica e é, frequentemente, substituído por ritidoma. O parênquima cortical, muito desenvolvido, é constituído por células poligonais, alongadas no sentido tangencial, e cortado horizontalmente por uma zona contínua formada de três a cinco camadas de células esclerosas, de paredes muito espessas e canaliculadas. O floema é formado por tecido mais denso, atravessado por estreitos raios medulares, constituídos de uma a duas fileiras alongadas radialmente; apresenta numerosos feixes de fibras esclerenquimáticas de paredes muito espessas, mais ou menos regularmente dispostas em séries paralelas; encerra, ainda, numerosos grupos de cinco a sete células que se destacam por seu tamanho grande. Envolvendo as fibras,