Relatório Antissepsia de mãos
A higienização das mãos é considerada a ação isolada mais importante no controle de infecções em serviços de saúde. Porém, a falta de adesão dos profissionais de saúde a esta prática é uma realidade que vem sendo constatada ao longo dos anos e tem sido objeto de estudos em diversas partes do mundo (ANVISA).
Na rotina das condições hospitalares, a lavagem das mãos dos profissionais de saúde, incluindo enfermeiros, médicos e outros (por exemplo, fisioterapeutas e técnicos de radiologia) é inaceitavelmente baixa (WERNER E., et al. 2000).
Os micro-organismos contaminam artigos hospitalares, colonizam pacientes graves e podem provocar infecções mais difíceis de serem tratadas. O risco de contraí-las depende, no entanto, do número e da virulência dos micro-organismos presentes e, acima de tudo, da resistência anti-infecciosa local, sistêmica e imunológica do paciente e da consciência do pessoal médicos e paramédicos que atuam no estabelecimento. O ato de lavar as mãos, antes e após examinar pacientes, ainda não é um hábito corrente em nossos dias (MORIYA T., MÓDENA J.L.P., 2008).
O grande desafio, nos dias atuais, é a adequação das técnicas já desenvolvidas, aplicando os produtos disponíveis, à real necessidade de cada instituição, de acordo com o grau de complexidade das ações assistenciais ali desenvolvidas (ANVISA).
Diversos compostos têm sido usados como anti-sépticos, entre eles os bifenóis, biguanidas (clorexidina), halogênios (iodo), metais pesados (prata), álcool e agentes de superfície. Os agentes de superfície (tensoativos ou surfactantes), mais especificadamente o sabão, tem pouco valor como anti-séptico, mas tem a importante função de remoção mecânica dos micróbios através do ato de esfregação. (PANTOJA, 2014)
A escolha de um anti-séptico é baseada na análise dos seguintes aspectos:
- Modo de ação;
- Espectro de ação;
- Rapidez de ação;
- Persistência;
- Segurança e toxicidade;
- Inativação por matéria orgânica;
- Disponibilidade do