Relatório AAS

Ministério da Educação
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense
Campus Camaquã
Curso Técnico em Controle Ambiental
Química Analítica Ambiental

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁCIDO ACETILSALICÍLICO NA ASPIRINA

Alana Koglin Wink
Giovana Molon Leites
Martina Martins Pereira

Camaquã (RS), 02 de setembro de 2014.
INTRODUÇÃO:

Pesquisas históricas comprovam que o ácido salicílico era utilizado no combate a doenças desde os tempos mais remotos, mais precisamente entre os séculos IV e V a.C. Estas civilizações adquiriam o ácido através de um extrato obtido a partir da casca do salgueiro de gênero Salix, rico em salicilatos (Figura 1).

Figura 1. Salgueiro

Hipócrates, pai da medicina científica, foi um dos responsáveis por relatar os benefícios observados sobre a casca do salgueiro até aquele período, mas foi só em 1828 que o farmacêutico francês Henri Leroux e o químico italiano Raffaele Piria isolaram o princípio ativo da casca do salgueiro1.
Em torno de aproximadamente 69 anos após, as propriedades da substância chamaram a atenção de um laboratório farmacêutico alemão, o laboratório Bayer. Lá o ácido salicílico foi conjugado quimicamente com acetato, formando o ácido acetilsalicílico, popularmente chamado de Aspirina. Por essa união ter resultado em um composto menos tóxico, logo foi industrializado, em 1889, se tornando não apenas o primeiro fármaco a ser sintetizado na história, mas também a primeira criação da indústria farmacêutica2.
O mecanismo de ação do ácido acetilsalicílico no organismo humano foi apresentado pela primeira vez pelo farmacêutico britânico John Vane, Royal College of Surgeons, em 1971. Vane viria a receber o Prêmio Nobel da Medicina e Fisiologia pela sua descoberta em 19823.
O sucesso da Aspirina perdura até os dias atuais, pois é o fármaco que a população mundial mais consome. Com a alta demanda do remédio, existem dosagens diferentes para cada núcleo