AAS relatorio
Curso: Farmácia
Acadêmicos: Eduardo Patrik;
Kacia Ramos;
Tamily Takahashi;
Weliton Cardoso;
Yago Chaves.
AULA PRÁTICA: Síntese e purificação do AAS.
Uruaçu-GO
Maio de 2015.
INTRODUÇÃO.
A dor e a febre, associadas ou não a processos inflamatórios, têm preocupado a humanidade há muitos séculos. A utilização de infusões de plantas, notadamente de Salix alba vulgaris (casca do salgueiro), como antipirético remonta ao século XVIII. Da casca do salgueiro Leroux isolou, em 1827, a salicina, que por hidrólise, libera glicose e álcool salicílico. Mais tarde, em 1838, Piria isolou um ácido da salicina que denominou de ácido salicílico. Em 1844, o ácido salicílico foi isolado por Cahours do óleo de gaultéria, e finalmente, em 1860 Kolbe e Lautemann conseguiram obtê-lo através de síntese. Em 1899, Dreser introduziu no uso clinico o ácido acetilsalicílico. Tais descobertas foram seguidas pela introdução de novos produtos, dando início à terapêutica de importantes compostos de ação analgésica, antipirética e anti-inflamatória, que ainda hoje continuam em franco desenvolvimento. (Penildon Silva. Pág.: 431. Farmacologia 6º ed. 2002.) O ácido acetilsalicílico é um fármaco de estrutura relativamente simples atua no corpo humano como um poderoso analgésico, antipirético e antiinflamatório. Tem sido empregado também na prevenção de problemas cardiovasculares, devido à sua ação vasodilatadora. O nome oficial nos EUA é aspirina que, no entanto, é ainda um nome patenteado em outros países, inclusive no Brasil. Consiste de cristais ou pó cristalino branco, ligeiramente solúvel em água. Deve ser mantido seco, pois em presença de umidade hidrolisa, liberando ácido salicílico e ácido acético. O AAS e outros salicilatos, são analgésicos antipiréticos de escolha, não são destituídos de efeitos adversos, principalmente dispepsia, náusea, vômitos, hemorragia gastrointestinais, anemia ferropriva. O AAS em doses usuais afetam a coagulação, pois inibem