Relatorios

Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas
Curso de Engenharia Química

Separação dos componentes do extrato de espinafre por Cromatografia em Camada Delgada e por Cromatografia em coluna utilizando giz.

31 de Outubro de 2011

1 - Introdução:

Michael Tswett em 1906 separou clorofila de uma mistura de pigmentos de plantas, através de uma coluna cheia de carbonato de cálcio em pó, fazendo a lavagem com éter de petróleo. À medida que a amostra descia pela coluna, apareciam faixas (bandas) distintas de cores.
Originou-se assim a cromatografia que é a princípio uma ferramenta para a separação de misturas juntamente com análise das substâncias separadas. É uma técnica muito usada para separação de componentes de uma amostra. Cada componente é distribuída em duas fases: fase estacionária e eluente. Os métodos cromatográficos possuem uma faixa de aplicação ilimitada, podendo separar desde pequenas moléculas até moléculas maiores. [1] A cromatografia em camada delgada é uma técnica de separação dos componentes de uma amostra através da afinidade dos mesmos pela fase líquida, o eluente, ou pela fase sólida, giz, pelo processo de adsorção. Um fator importante para ser considerado nesse tipo de cromatografia é o fator de retenção (Rf), que é a razão da distância percorrida pela amostra analisada (ds) pela distância percorrida pela fase móvel (dm), eluente, dessa forma temos: [pic] Figura 1 – Esquema de uma cromatografia em camada delgada

A cromatografia em coluna consiste em um tubo de vidro, metal ou plástico preenchido com um adsorvente, que por sua vez pode ser colocado na coluna seco ou como um solvente. Os principais adsorventes utilizados são: a sílica gel, a alumina, o carbonato de cálcio, o óxido de magnésio, o carvão ativado, a sacarose e o amido, entre outros.
A substância a ser separada ou analisada é colocada na coluna pela parte superior e o