Relatorio
- Desvalorizou o dólar: por força de lei, através do mecanismo de câmbio fixo, o Banco Central determinou que a nova moeda, o Real, valeria mais do que o dólar. Tal medida diminui os preços das mercadorias importadas e dificulta as exportações. Com dificuldades para exportar, as empresas têm de baixar o preço para vender no mercado interno. Como a maior parte das máquinas e equipamentos que a indústria nacional necessita é importada, a desvalorização do dólar barateia estes bens, o que gera diminuição nos custos das indústrias, abrindo espaço para a queda dos preços.
- Fim da indexação de preços: os contratos não poderiam mais ser reajustados com base na inflação passada, o que acabou com o mecanismo de trazer para o presente a inflação passada.
- Aumento dos juros: o aumento de juros desestimula o consumo e os investimentos e incentiva a poupança, o que contribui para a queda nos preços.
Na eleição de 1994, no início da implantação do Plano Real, o ministro da economia FHC foi eleito, prometendo fazer o Brasil crescer sem inflação. Basicamente, em seu primeiro mandato, período 1995-1999, o presidente obteve sucesso, já que realmente o país cresceu com estabilização dos preços. No seu primeiro mandato, o governo FHC diminuiu aos poucos os juros, aumentou o preço do dólar e privatizou algumas empresas estatais, tais como a Vale e os bancos estaduais, ex.: Bemge. O ganho político deste processo foi um alto índice de popularidade do presidente, que aprovou a emenda da reeleição no Congresso Nacional e venceu a eleição presidencial já no primeiro turno.
No início do segundo mandato do presidente FHC, período 1999-2002, a economia internacional passou por