Relatorio

Adoção - Motivo
A adoção não pode significar um preenchimento de um vazio deixado por divórcio, viuvez ou pela perda de um filho biológico. Nem tampouco a adoção deve ser motivada pela pratica de caridade (religiosa), ou por um simples fato de querer salvar uma criança.
De acordo com a autora do livro Adoção, as características essenciais do ser humano é o desejo de procriação da continuidade na experiência da maternidade e paternidade.
O exercício para a realização da parentalidade deve ter como maior um laço de vinculação afetiva. Assim tantas outras coisas decorrem naturalmente.
Então seria bom se ter a pergunta: qual o significado deste filho e filha em nossa vida?
Quando nos referimos à criança a palavra “necessidade” se impõe... Pois dependem de forma vital de pais que cuidem, eduquem oferecendo-lhes amor, segurança, firmeza e um contexto familiar.
Assim como um filho biológico a criança adotiva tem que sentir que tem um lugar dentro de uma família e que não represente simplesmente a prova e a “bondade” de seus pais.
Se os pais são vistos como benfeitores os quais se devem gratidão, o filho se sente impedido de mostrar quem é de verdade; ou seja, sua agressividade rivalidade e competição.
Com reforço de um profissional clínico nesse processo, ajuda a criar um espaço de prevenção para dificuldade futura com o filho.
Existe um contexto histórico e cultural sobre adoção, assim deixando um tabu e preconceito muito grande sobre o processo de adoção.
Junto a esse contexto histórico, vimos que antigamente os filhos adotados não tinham direito de bens como os biológicos, assim afastando seu vinculo afetivo ao seio da família. Traumas, lembranças insuperáveis da família biológica, dificuldade de adaptação, vícios incorrigíveis… Esses são os medos que os futuros pais adotivos com relação às crianças já crescidas alimentam, são os motivos que fazem com que elas permaneçam nos abrigos sem a expectativa de encontrar uma família. Entanto, os especialistas